terça-feira, 30 de março de 2010

segunda-feira, 29 de março de 2010




Dentro de mim parece que há uma explosão de sentimentos, como se cada pedaço de meu corpo estivesse eufórico. Seria capaz de subir no prédio mais alto, e gritar, berrar pra qualquer um e todos que quisessem ouvir ou não, iria gritar até ficar sem voz. E quando essa me faltasse eu seria capaz de escrever uma carta de quilômetros, até que meus dedos ficassem calejados, e quando esse não suportasse mais o peso da caneta eu ira dançar, pular sem me importar se estou parecendo uma idiota, e quando os meus pés pedissem arrego eu iria apenas ficar parada sonhando e sorrindo. E pensando nisso eu deixaria meu lado egoísta falar mais alto e ficaria feliz por completo por ter conseguido o que eu desejei. Iria não me importar com o mundo ao redor, deixaria que caísse, desabasse e iria viver de devaneios, mas felizmente eu não sou assim, e nem imagino se exista alguém assim, e se por ventura existir, quero passar bem de longe desse ser que não pode ser julgado humano.


Minha felicidade é parcial, e toda minha euforia e estouro de meus sentimentos se perdem em minhas angustias, quando penso que meu riso é a lagrima de alguém. E nesse pensamento atormentados, minha vontade de gritar passa, minha inspiração para escrever some, e os chãos aos meus pés se abrem impedindo-me de pular. Porém minha alegria continua, e não me considero uma impassível, indolente, insensível por me dar o luxo de ficar feliz com a minha conquista.

sexta-feira, 26 de março de 2010

"Há mais segredos em mim do que posso suportar

Há tantas coisas que eu quero falar

Há medos, descrenças, aflição, paixão...

Talvez aja até amor

Mas, quem ira de se importar?

Há mais mistérios entre o céu e a Terra do que a nossa vã filosofia pode provar

E como há..."

sábado, 20 de março de 2010

sexta-feira, 19 de março de 2010

De repente parecia que em toda atmosfera tinha faltado oxigênio. Sentia o coração acelerado, batendo cada vez mais rápido, tentava controlar a respiração, procurando um mínimo de ar que seja. Nada. Percebi que prendia a minha respiração, e estava mordendo os lábios, não me lembro quanto tempo eu fiquei assim. Minhas mãos estavam suando e meu olhar confuso, impenetrável, talvez apaixonado. E fiquei com vergonha, vergonha de alguém ter percebido.Respirei fundo e soltei todo ar que ainda restava em meus pulmões. Ainda suava e não era só nas mãos. Olhei ao redor todos pareciam calmos e respirando normalmente. Ufa! Ninguém havia percebido exceto um. E eu sabia que ele tinha notado alguma coisa, mas sua expressão era calma, distante despreocupada, seu olhar estava indecifrável, talvez vago. Corei com essa hipótese, fechei os olhos e ordenei que minha pulsação fosse regulada. Fazia um esforço enorme pra não suspirar. Poderia muito bem sair dalí. Mas não queria, de certa forma eu estava gostando daquele sentimento, daquela sensação que há tanto tempo que não sentia, e que já estava quase me esquecendo. Continuei de olhos fechados, deixei que minha imaginação fluísse permitir sonhar acordada, e sem perceber estava sorrindo. Um sorriso leve e discreto.
- O que foi? – Perguntou-me com cara de interrogação.

Em um segundo fiquei buscando coragem pra falar tudo o que estava sentindo, iria abraçá-lo, beijá-lo, e deixar que meu coração batesse do jeito que quisesse que minhas mãos suassem. Mas, ao invés disso apenas menti:
- Nada. Vi-me dizendo com um sorrisinho mentiroso. E ele fingiu acreditar.

quinta-feira, 18 de março de 2010

"Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo.Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.Sou inconstante e talvez imprevisível.Não gosto de rotina. Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso, e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.São poucas as pessoas pra quem eu me explico..."

Bob Marley

sexta-feira, 5 de março de 2010

Garota sem coração

Heartless - The Fray





Olhando de cima a baixo a imagem que se tem é de uma modelo, a garota perfeita. Ela era fantástica, e la estava eu, fascinado por sua beleza exterior. Sua pele era de um tom branco, mas não pálido, aveludado. Seu cabelo caia sobre seu pescoço num liso escorrido preto, seus olhos eram em um tom castanho, quase verde, delineados pareciam ter sido desenhados a mão. Olhar pra ela me fazia viajar em meus pensamentos. Enfrentei então uma corrida a conquista daquele troféu, que sem sombra de dúvidas teria um valor mais alto do que qualquer ouro ou diamante.
Nasceu uma bela amizade, a convivência me fez ficar ainda mais apaixonado. Ela era suave, inteligente, engraçada, crítica, agitada. Comecei a jogar meus galanteios, e foi uma corrida dura, eu tinha muito adversários, não era só eu que a admirava. E enfim eu conseguir. Estava lá eu com meu troféu com a glória de vencer, porém sem poder gritar. Ela era discreta, ou pelo menos me pediu descrição. E eu aceitei, oras! Pelo menos estou com ela e isso bastava. Mas com o tempo eu fui percebendo que não havia reciprocidade, eu a amava, mas ela... a cada dia estava mais fria, eu a enchia de apelidos carinhosos, e ela me chamava pelo nome, eu mandava mensagem ela não respondia, eu ligava, ela não estava. Recusei-me a acreditar e cair numa desilusão, insistir para que assumisse, e dessa vez foi o fim. O lobo na pele de um cordeiro isso que ela era. Apesar da sua beleza indescritível, apesar da sua leveza, ela com seu poder de apaixonar a todos me fez cair na armadilha do amor. Apaixonado por uma mulher fria e sem coração.